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CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FARMACOLÓGICA DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) DA REGIÃO AMAZÔNICA

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CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FARMACOLÓGICA DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) DA REGIÃO AMAZÔNICA

A EMBRAPA aponta a Amazônia como um acervo inestimável para a pesquisa. E do ponto de vista químico temos um grande repositório de moléculas que podem ter aplicações na medicina, agropecuária, alimentação, veterinária e em muitas outras áreas.
Riquezas naturais como os frutos amazônicos que trazem sabores exóticos e podem ter inúmeros benefícios para a saúde e ainda mantém a floresta em pé. Por isso, as frutas nativas já são alvo de grandes corporações. O açaí é carro-chefe, após cair no gosto dos estrangeiros, uma empresa norte-americana comprou áreas de produção no Pará e exporta polpa processada para os Estados Unidos. Também há o cupuaçu, famoso por rechear bombons e doces, e uma infinidade de frutos ainda desconhecidos da maior parte dos brasileiros como o bacuri, umbu, tucumã-do-amazonas, uxi, abiu, muruci, pupunha... Sem contar a famosa castanha-do-brasil, ou castanha-do-pará, internacionalmente famosa. (EMBRAPA, 2016)

Algumas dessas plantas são conhecidas atualmente como 'PANC' (Plantas Alimentícias Não Convencionais) que englobam um grupo de vegetais que não faz parte do uso real e corrente mesmo que sazonal, dos quais são utilizados diretamente na alimentação, e isso inclui frutos, raízes, tubérculos, bulbos, rizomas, talos, folhas, flores e sementes, ou indiretamente para obtenção de óleos e gorduras alimentícias. Inclui-se ainda as especiarias e condimentos que são utilizados como substitutos do sal (Kinupp & Lorenzi, 2014).

O estudo químico e da atividade biológica desses frutos e outras hortaliças conhecidas como PANC pode agregar valor a esse material vegetal e trazer novos produtos para o agronegócio local já que as PANC têm um bom potencial de cultivo e extrativismo imediato. Comunidades ribeirinhas e do interior do estado como Manacapuru e Iranduba podem se beneficiar desse conhecimento e dar início ou impulsionar o extrativismo dessas espécies para o comércio local e posteriormente para todo o Brasil.
O presente trabalho pretende contribuir com o conhecimento químico e atividade biológica de algumas PANC da região. Sendo elas: Urera caracasana (Jacq.) Griseb. (urtiga), Clidemia hirta (L.) D. Don (pixirica, buxixu), Peperomia pellucida (L.) Kunth (erva-de-jaboti), Victoria amazonica (Poepp.) J.E, Sowerby (vitória-régia).

O estudo fitoquímico de folhas/flores/frutos/sementes/caules dessas espécies torna-se o ponto de partida para o conhecimento do potencial desses produtos como alimento, avaliando-se sua toxicidade, potencial antioxidante e outras características que possam endossar seu uso na culinária amazonense e sua produção para todo o Brasil.

Professor Coordenador

Profa. Dra. Patrícia de Souza Pinto Hidalgo

Aluno(s) Participante(s)

Matheus Silva Tavares
Amaury Vieira de Andrade
Gabriel Pinheiro de Souza

Contato: 

Pesquisador Colaborador

Prof. Dr. Sergio Massayoshi Nunomura – INPA
Prof. Dr. Valdely Ferreira Kinupp – IFAM - AM (CEFET)
Prof. Dr. Sergio Duvoisin Junior - UEA
Profa. Dra. Rita de Cassia Saraiva Nunomura – UFAM

Fotos do Projeto

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