MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA GRANDE MANAUS (UEA/IPAAM/F.UEA)

Este projeto de monitoramento da qualidade da água tem como objetivo apoiar a implementação do programa B.4 - Expansão da Rede de Monitoramento Qualitativo e Quantitativo do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Amazonas - PERH / AM proposto pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA, em Manaus.
O monitoramento da qualidade da água é uma das principais ferramentas que auxiliam o gestor público na tomada de decisões relacionadas ao cuidado e conservação dos corpos d'água, principalmente no que se refere à outorga de direito de uso, bem como na emissão de licenças de lançamento de efluentes. (PERH / AM).
Além disso, o monitoramento periódico da qualidade da água proporciona a possibilidade de aprofundamento no conhecimento sobre o corpo d'água que está sendo estudado, resultando desse conhecimento a formulação de um índice de qualidade da água que reflita a realidade de qualidade da região onde o objeto de estudo está localizado. .
Esse tipo de monitoramento visa monitorar as variações que ocorrem nos efeitos físicos, químicos e biológicos da água em decorrência das atividades antrópicas e de possíveis fenômenos naturais, como as chuvas e o regime de estiagem sazonal, característicos da região amazônica.
Embora existam 134 estações fluviométricas em operação no Estado do Amazonas, apenas 73 estações são capazes de fazer medições da qualidade da água, além disso, a quantidade de parâmetros medidos (temperatura, oxigênio pH, turbidez e condutividade elétrica) são insuficientes para determinar de forma abrangente o real. qualidade da água analisada. Diante dessa carência, outros parâmetros físico-químicos e biológicos são necessários, tais como: coliformes termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO5), nitratos, fosfatos e metais (Alumínio, Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Cádmio, Chumbo, Cobre , Chrome, Mercury, Nickel), entre outros parâmetros, que são necessários para se enquadrar nas classes de uso.
Nesse contexto, segundo o PERH / AM, muitas dessas análises necessárias tornam-se inviáveis ​​pelo fato de o tempo necessário entre a coleta e a análise desses parâmetros ser muito curto, por exemplo, a demanda bioquímica de oxigênio (DBO5), cuja amostra a análise não pode ser posterior a 24 horas após a coleta.